A protagonista, sem nome, parte dos EUA para uma viagem que começa em Katmandu, no Nepal, e passa pelo Butão, Tibete e Sikkim. O desejo dela é integrar-se ao Himalaia (costumes, crenças, amores, política, tempo), ser esquecida e esquecer tudo que viveu - busca o vazio de sua existência. 'A mulher sem palavras' procura dar uma chacoalhada nos valores, questiona o tempo histórico, inquire a vida moderna a partir de antigos totens e referências (como as lutas políticas e as revoluções ideológicas, sociais, sexuais dos anos 1960), explorando as dicotomias e ambiguidades humanas que vão se apresentando ao longo da narrativa.