A obra tem o objetivo de refletir sobre o poder constituinte e o controle de constitucionalidade nas democracias liberais representativas, sob fundamento na teoria política da filósofa judia-alemã Hannah Arendt. Para tanto, perpassa pela análise dos paradigmas fundamentais arendtianos, quais sejam, política, autoridade, revolução, fundação, vita activa, natalidade, desobediência civil e democracia representativa e direta, da polis grega à Modernidade, delineada a partir de sua inquietude acerca do fenômeno da apolitização dos sujeitos nas democracias representativas. Ademais, propõe a pensar sobre a interpretação de Arendt a respeito das revoluções liberais do século XVIII e sua influência e repercussão, na teoria constitucional arendtiana, sobre a legitimidade do poder constituinte e do controle de constitucionalidade.