O livro estuda a ideologia autoritária predominante no Brasil a partir de 1930 e, mais especificamente, a partir de 1937. Analisa o debate sobre raça e identidade nacional, debate que permanece vivo ainda hoje, e que teve, neste período, um de seus momentos mais ricos. E faz uma interpretação das interpretações do Brasil elaboradas na época, a partir do estudo de livros publicados durante a Revolução de Trinta e o Estado Novo por Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Oliveira Vianna, Cassiano Ricardo, Paulo Prado e Azevedo Amaral. É um livro, portanto, que debate temas fundamentais da formação política nacional e do pensamento social brasileiro.