De nó em nó, o aperto sufoca. É preciso aprender a desatar os laços e enroscar-se em si para descobrir o amor; conhecer a si mesma; desprender- se das amarras e dos rótulos que insistem em nos co- locar. A menina que desatava nós carrega uma parte de toda mulher com seus (des)amores, seus medos e recomeços. Este é um livro que, tal qual os nós, ve- zenquando aperta, vezenquando afrouxa. Vai te roubar o fôlego e devolvê-lo na mesma proporção. Um laço enroscado noutro nó numa fraca tentativa de manter a corda firme segurando-a pendurada no abismo. era tanto nó atrás de nós, que não via a imensidão da corda comprida que mais apertava seus pulsos do que ajudava no tombo. foi tanto nó atrás de laço que se perdeu presa em si mesmo: bastava esticar minimamente os pés e ela já alcançaria o chão.