Chuvas Tardias é uma coletânea de contos e crônicas, que transitam entre os dois gêneros, afora alguns pequenos poemas. São escritos de longas datas e em diferentes épocas, na liberdade de quem se deixou conduzir pela inspiração, mas com olhar perscrutador e sensível aos eventos e acontecimentos da condição humana em suas múltiplas manifestações. A autora a define como chuva fina... chuva grossa... águas que caem do céu, metáfora da existência humana exposta a secas e a tempestades e a toda sorte de efemérides. O título sugere promessa enfim realizada, jeito afetivo de convidar o leitor a sorver dessas águas, gota a gota, a cada página, através de cada narrativa, que pode machucar, emocionar, encantar, entristecer ou alegrar, vivenciando, de alguma forma, o sentir dos próprios personagens em seus dramas, que parecem reais, que parecem ter acontecido na vizinhança da esquina ou, quem sabe, no reflexo do próprio espelho.