Clarke e Knake nos guiam para dentro de laboratórios de computação quântica que se apressam para desenvolver superarmas cibernéticas; levam-nos às salas de diretoria das muitas empresas que foram hackeadas e das poucas que não foram; e nos conduzem pelos corredores da comunidade de inteligência dos EUA, com funcionários que trabalham para defender as eleições norte-americanas contra as forças do mal estrangeiras. Focando as soluções, em vez do alarmismo, os autores defendem, de modo convincente, a “resiliência cibernética” — a construção de sistemas que podem resistir à maioria dos ataques, aumentando os custos dos cibercriminosos e dos autocratas que muitas vezes se escondem por trás deles e evitando a armadilha da reação exagerada a ataques digitais. Clarke e Knake demonstram, sobretudo, como manter o quinto domínio como um motor pulsante de crescimento econômico e progresso humano, sem ceder àqueles que o transformariam em uma terra assolada por conflitos.RICHARD A.