Se a lição mallarmaica ressurge, volta e meia, na poesia brasileira, poucas vezes isso se deu de modo tão feliz quanto na dicção sutil e rigorosa deste livro. Além disso, vozes aparentemente tão distanciadas como Kafka e Raul Bopp também entram nessa alquimia, que, todavia, não deixa nunca de ser original e pessoalíssima