Copacabana, década de 1990. À medida que chega à adolescência, Manu, caçula de uma família de classe média, percebe que a imagem que tem de si não coincide com aquela que os outros à sua volta enxergam ou esperam enxergar. Como aponta Chico Felitti na orelha do livro, Vinco não trata simplesmente de uma única transição, e sim de "um tapete tecido com todas as transições que formam a vida de Manu: de criança a adolescente. De adolescente a adulto. De neto a amigo. De brasileiro a estrangeiro ilegal na França. De homem para mulher. De mulher para homem. De homem ou mulher para algo ainda sem nome". "Como trans, sempre me interessam histórias de pessoas em passagens semelhantes, mas este livro é muito mais do que um caso narrado. É uma cena enorme, com países, continentes, universos e tempos. É um épico das nossas almas. Estou deslumbrada." Laerte