São quatro horas da manhã e Jules Maigret acorda com um telefonema. É Aristide Fumel, antigo colega do inspetor do 16º arrondissement, que lhe pede ajuda: o corpo de um homem não identificado foi encontrado no Bois de Boulogne. De acordo com as novas regras da polícia francesa, o caso está oficialmente fora da jurisdição do comissário. Ignorando o regulamento, Maigret vai até o local e reconhece a vítima. Afinal, ninguém o impediria de se ocupar da morte do ladrão Honoré Cuendet, um homem que ele conhecia havia trinta anos e que era quase um amigo.