O direito fundamental à alimentação no brasil e no mundo, ainda é mera utopia. milhões de pessoas vivem caos famélicos. governantes, instituições e sociedade civil convivem moralmente com essa crise, como se a banalização desse mal significasse um fastígio de aceitabilidade. não se sabe mais se a justiça é possível com a mera judicialização, mas se conhece que a judicialização ainda não resolve e menos ainda proporciona a outorga da prestação social. por isso, encontrar motivos, delimitar previsões e acender luzes em favor de indivíduos em exclusão, é o desafio proposto nesta obra, nessa época de intensificação dos efeitos da hiperglobalização econômica, em que a procura pela consolidação de direitos sociais consolida-se como uma metáfora de nossos erros humanos.