Goa, na Índia; Paris, boémia e "Nouvelle Vague", barricadas e bastidores da Sorbonne, atordoada em Maio de 1968 por ideologias diversas e pelo dever de “beijar o seu amor sem largar a espingarda”; “Revolução dos Cravos”, em Portugal; Brasil do segundo milénio, onde encanto e cultura dormem entrelaçados com uma pandemia de corrupção e violência. Na crista da onda do turbilhão das páginas de “O andarilho e o manequim”, Leonardo e uma parafernália de ecos históricos a várias vozes e personagens, desenlaces, a doce Genoveva; um “diálogo” entre o autor e o amigo José Pedro Barreto, já no além; tiros na madrugada; um manequim articulado e uma motocicleta "Honda" da década de 80; insólita técnica de abordagem – assunção do presente histórico, flashbacks, narrativa recheada de voluntárias rupturas de estilo: literário, poético e jornalístico.