Meus pais têm sonhos espalhados pelo mundo. O viajante é uma eterna criança, sempre descobrindo o funcionamento das coisas, encontrando alavancas, acendendo luzes antes desconhecidas. Tudo pode ser transformado, inclusive a arte: a pintura pode inspirar artistas na confecção de tapetes, na tradição que existe há várias gerações. A força do mito de uma obra-prima muitas vezes pode ser maior que suas dimensões físicas. Saudade é uma palavra dolorida. Eu posso ser uma personagem de conto de fadas, dependendo dos ladrilhos que percorro. A fuga do lugar-comum também pode ser uma fonte inesgotável de prazer e fascinação. A paixão pode levar o ser humano a dedicar toda sua vida à uma única obra. Há quedas d'água lindas que encharcam fronteiras. Há verde no mundo a perder de vista! Estas são algumas das inúmeras descobertas da colecionadora de postais Isadora em Minha caixa de sonhar II. A adolescente volta a se surpreender em suas novas experiências na Bélgica, Itália, Espanha, entre outros países, vistos por seus próprios olhos ou pelos olhos de suas amigas Jussara e Ludmila - esta última ressaltando a grandiosa beleza do Brasil. Além disso, Isadora é o elo de uma história de amor, lutando por um final feliz entre Fernando - um português que ela conhece na Itália - e Maria Rosa, seu antigo amor que está perdido em Niterói e cujo paradeiro cabe a ela descobrir. Prometendo repetir o sucesso alcançado por Minha caixa de sonhar, o segundo volume mantém a liguagem acessível e leve de seu antecessor. Nessa obra, a autora consolida também o romance da narradora e personagem principal, Isadora, e Gabriel - o rapaz por quem ela se apaixona no primeiro livro da série.