Em "O Último Trem para a Zona Verde", Theroux parte da Cidade do Cabo em direção ao norte, até chegar a Angola. No entanto, depois de 4 mil árduos quilômetros, ele decide acabar com a viagem, decisão que relata com honestidade impiedosa no capítulo "O que estou fazendo aqui?". Sozinho no continente, Theroux se depara com um mundo cada vez mais distante das rotas turísticas e da esperança suscitada pelos movimentos de independência. Ele percorre o interior da Namíbia, cruza "a Linha Vermelha" e encontra uma nova África: "a África improvisada das cercas tombadas, da lama e do sapê", da pobreza, das barricadas e da anarquia. Uma África que mudou para pior, mas ainda assim é capaz de inspirar esperança.