A (des)construção da ideia da África como um continente culturalmente homogêneo e a-histórico nos coloca diante do seguinte dilema: a História tradicional analisa seu campo de estudo pelos paradigmas interpretativos do colonizador, branco e europeu. Desconstruir essa realidade seria tomar partido de uma determinada posição interpretativa? Será que o historiador não tem o direito e até mesmo o dever de ir além de uma simples constatação já recebida? Será que ele não deve ir além dos fatos herdados pela historiografia tradicional para buscar uma argumentação mais profunda e talvez mais verdadeira da do que pode extrair dos simples acontecimentos apresentados . Ruggiero Romano. Na realidade, acreditamos não existir assepsia interpretativa. Toda interpretação é posicionada.