Investigando, no decorrer dos séculos, os rostos na pintura e nos escritos filosóficos, David Le Breton elabora a história do rosto até a sua negação, a Shoá. Sem negligenciar o face a face nem o mau-olhado, as más- caras, os véus, as caretas, tampouco a cartografia criminal, ele acaba enfatizando os paradoxos da eminência do rosto, encaminhando-nos pelos atalhos opostos do belo e do feio, do desfigurado e do radioso. Ele circunscreve as meias-palavras a respeito do rosto ao apoiar-se na filosofia, na religião e na antropologia para conduzir-nos à derradeira reflexão, segundo a qual uma das características da violência simbólica implementada pelos racistas consiste, em primeiro lugar, na negação do rosto do outro.Investigando, no decorrer dos séculos, os rostos na pintura e nos escritos filosóficos, David Le Breton elabora a história do rosto até a sua negação, a Shoá. Sem negligenciar o face a face nem o mau-olhado, as más- caras, os véus, as caretas, tampouco a cartografia criminal, ele acaba enfatizando os paradoxos da eminência do rosto, encaminhando-nos pelos atalhos opostos do belo e do feio, do desfigurado e do radioso. Ele circunscreve as meias-palavras a respeito do rosto ao apoiar-se na filosofia, na religião e na antropologia para conduzir-nos à derradeira reflexão, segundo a qual uma das características da violência simbólica implementada pelos racistas consiste, em primeiro lugar, na negação do rosto do outro.