O que se pretende aqui é demonstrar, pelas vias da reflexão sobre Epistemologia e Teoria do Conhecimento, de que modo a transdisciplinaridade representa um novo aporte teórico, enquanto talhe transversal das áreas do saber, que requer uma nova intuição e um renovado método, para que se venha a efetivar. Verificaremos que a ideia de transdisciplinaridade pode ter seus primórdios na Antiga Grécia, por exemplo, com o Trivium e o Quadrivium. Constataremos ainda que a transdisciplinaridade pode contribuir para minimizar a tão propalada e decantada cisão entre as teorias e as práticas, em Educação. Analisaremos aspectos da linguagem, porque a transdisciplinaridade é uma nova linguagem, uma nova voz que se faz ouvir, sobre os saberes. Ao final apresentaremos uma hipótese sobre eventuais graus de consciência, visando à sua formalização, partindo do pressuposto que, sendo a transdisciplinaridade uma nova linguagem e uma nova expressão do conhecimento, que requer uma nova forma de intuição, é possível que esteja também a ensejar novos graus de consciência, pois é sabido que a consciência, tanto humana quanto animal, é evolutiva.