Tomar um banho quente, passear de carro com a (o) namorada (o) ou mesmo apreciar as roupas de uma loja ‘geladinha’ são programas dos mais simples em nosso dia-a-dia. Por trás de cada uma dessas atividades, no entanto, esconde-se um sem-número de inovações que fizeram com que o homem ocidental desse um salto e passasse da sociedade tradicional à moderna.Em História das coisas banais, o americano Daniel Roche fala sobre essa virada. O autor analisa o surgimento e a evolução da cultura do consumo, numa jornada que vai do século XVII ao XIX. E mostra como se vivia num tempo em que não havia o conforto proporcionado pelos objetos, pela tecnologia e por conceitos culturais como moda e higiene , que de tão presentes na vida moderna parecem sempre ter existido.