Aclamado como um dos mais célebres artistas em atividade e uma voz insilenciável da liberdade, Ai Weiwei traz nestas memórias um relato íntimo e arrebatador sobre família, resistência, política e como um amálgama de todos esses arte. A infância de Ai Weiwei foi permeada por restrições. Nascido na China na década de 1950, ele foi compulsoriamente exilado com a família após seu pai, Ai Qing, um dos mais renomados poetas chineses, tecer críticas ao governo de Mao Tsé-Tung. Tachado de reacionário durante a Revolução Cultural, ele e os filhos foram banidos para a Pequena Sibéria região desértica onde, segundo o autor, a privação material trouxe uma diferente forma de plenitude, modelando o que viria a ser seu futuro. A liberdade era seu principal objetivo. Tomando a difícil decisão de deixar pai e irmão na China e sair do país, Ai Weiwei foi para os Estados Unidos, país em que teve contato com a obra de Andy Warhol, fez amizade com Allen Ginsberg e se tornou célebre no mundo [...]