Treze de dezembro de 1968. Foi nessa data que, pela voz metálica de um ministro da Justiça, Luiz Antônio da Gama e Silva, o Brasil tomou conhecimento do AI-5. São passados 37 anos. É cedo para veredictos históricos definitivos. Existe, porém, um distanciamento para aprofundar indagações de como se formaram as forças e correntes que levaram o país a uma ditadura, como se desenrolaram os fatos e como atuaram os protagonistas e coadjuvantes. É o que faz com lucidez Hélio Contreiras em seu relato sobre o Al-5.