Este livro, desta pátria que transformaram em puta de luxo, é um primeiro ensaio para novos olhos. Novos olhos que continuarão a enxergar o que vem depois da trilha aberta e iluminada por Gregório de Mattos, Castro Alves, Drummond, Murillo Mendes, Paulo Mendes Campos, Mário Quintana, Millôr Fernandes... gente que, como José Edward, sabe que não basta ver o insólito da árvore, do cachorro, do leite, do homem, da mulher. É preciso denunciá-lo e iluminá-lo como princípio do exercício de re-humanização.