O livro está dividido em capítulos que tratam da conceituação do samba, das raízes mineiras e baianas do gênero no chão carioca, do samba rural baiano e do calango do Sudeste como os principais formadores do partido-alto como ele é hoje. Nei Lopes fundamenta e complementa seu livro com entrevistas curtas com Clementina de Jesus, Martinho da Vila, Geraldo Babão e Anescarzinho do Salgueiro. Nei Lopes, mais do que o craque que bate o córner e faz o gol de cabeça, tem presença quádrupla no panorama da nossa música e da nossa cultura popular. Em sua mulatice zen, cevada em ambiência seropedicana, convivem em medidas de igual talento o historiador metódico e rigoroso, o intelectual de reflexões originais, o compositor de obras irretocáveis como "Coisa da antiga" e o partideiro, herdeiro do improviso que é das nossas melhores heranças negras.Nei Lopes, mais do que o craque que bate o córner e faz o gol de cabeça, tem presença quádrupla no panorama da nossa música e da nossa cultura popular. Em sua mulatice zen, cevada em ambiência seropedicana, convivem em medidas de igual talento o historiador metódico e rigoroso, o intelectual de reflexões originais, o compositor de obras irretocáveis como "Coisa da antiga" e o partideiro, herdeiro do improviso que é das nossas melhores heranças negras.