O que se questiona é até que ponto, no direito brasileiro, o sistema de proteção se apresenta adequado às relações jurídicas, praticadas pela internet, a partir de uma visão do direito como um conjunto de normas e princípios. As novas tecnologias, a sede de informações e o deslumbramento com inovadores rumos na aquisição de conhecimento, faculta a cada individuo a busca de respostas e soluções para suas necessidades cujas condutas são regidas por princípios, tradições e experiências outras que não as de seu mundo circulante. A intenção é conclamar a família, a sociedade e poder público para revisar as tarefas fundamentais no tocante à educação, a proteção frente à violência, as ameaças e os perigos crescentes aos direitos da personalidades, notadamente a privacidade familiar na internet, pela ausência de conhecimentos por parte de alguns usuários e de princípios éticos e morais por outros.