O liberalismo à brasileira almeja empreender uma reforma do Estado, conluiando-se com as forças políticas mais reacionárias e retrógradas do país e entregando a soberania aos caprichos dos mercados. Trata-se, certamente, de uma das mais engenhosas arrumações que a velha oligarquia brasileira imaginou para continuar no papel de sátrapas do Império.