As universidades contemporâneas enfrentam inúmeros desafios, diante dos quais as cidades universitárias, com seus patrimônios urbanísticos, naturais, arquitetônicos e artísticos, apresentam-se como lugares privilegiados de memória coletiva e como pontos de partida estratégicos para o delineamento de novas práticas sociais. Literalmente cercadas por todos os lados em decorrência da expansão urbana, essas cidades dentro de cidades assumem novos sentidos e abrigam novas práticas, muitas vezes retomando e reinventando algumas das dimensões históricas, sociais e culturais presentes desde os momentos iniciais de sua concepção. Cada vez mais, a produção do conhecimento científico, técnico, cultural e artístico empreendido pelas comunidades acadêmicas, a partir desses territórios, realiza-se em consonância com a busca de autonomia política no complexo contexto de um mundo globalizado.