Do racismo democrático ao racismo fascista, quarto volume da obra Labirintos do fascismo, trata da dimensão racial do fascismo, desde o racismo progressista ou democrático da Alemanha do século XVIII até o racismo conservador que culminaria no fascismo. Ao analisar a continuidade entre a eugenia nas democracias e o racismo nacional-socialista, o autor argumenta que o racismo fascista conjuga o racismo romântico — identificado no romantismo do poeta e filósofo Herder como caminho para a unificação nacional —, e certo racismo científico, presente, por exemplo, na obra de Charles Darwin.