Amazônia 1616 parte da conquista da foz do rio Amazonas aos espanhóis, por ato dos portugueses, concretizando o Tratado de Tordesilhas de 1494, como consequência da expansão marítima pelos ibéricos, na contemporaneidade a globalização, considerando a produção de açúcar na área pelos holandeses. A criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará no ano de 1621 distinto do Estado Brasil reflete consciência sobre a linha imaginária do Tratado, subvertida com a viagem Belém/Quito/Belém de Pedro Teixeira em 1637, fundamento para domínio dos portugueses, conforme Tratado dos Limites de 1750. A construção do anel de fortificações guarnecendo os rios internacionais em face dos espanhóis, franceses, holandeses e ingleses, garantiu esse espaço amazônico aos portugueses, favorecidos pela política de desenvolvimento de Marquês de Pombal para região, quando foram implantadas vilas e cidades com sustentação em produção agrária visando expor­tação à Metrópole somente interrompida com primeiro ciclo da borracha. Mais de um século sedimentou a influência econômica e cultural portuguesa na Amazônia, destacadamente pela im­possibilidade de ingresso de qualquer estrangeiro no território amazônico rompida no Segundo Império por força da exploração da borracha. Essa realidade é complementada pelos projetos do governo federal visando o desenvolvimento da região, após a Segunda Grande Guerra, ampliando-se com o governo militar pós-64, paralelamente há contextualização do estado Brasil.