A discussão que perpassa o livro está inserida num contexto real de ensino de química; contempla a interação discursiva em sala de aula, com atenção para processos de significação conceitual em processo de escrita e de reescrita orientada e aspectos da (re)constituição docente. O referencial teórico que perpassa a obra é de cunho histórico cultural, com interlocuções entre os estudos vigotskianos e a teoria da enunciação de Bakhtin. Em suma, consiste num convite para repensar o ensino da química considerando-o como um processo interativo sempre mediado pelo uso intencional dos meios, pelo uso das palavras e dos conceitos próprios da química, para com isso possibilitar a significação conceitual para os estudantes.