Quando eu era criança, ouvi de meu pai, Diakuru Pepy Iãr? Kumu, que era um especialista em curas e um grande sábio, a história da Lagoa dos Mortos. Eu, que gostava de histórias de assustar, fiquei bem atento. Meu pai passou as mãos pela minha cabeça e explicou que aquela não era apenas uma história de assustar, mas também um conhecimento dos antigos e que eu deveria ouvir com atenção, respeito e guardá-la dentro do coração. Menção Honrosa no 10º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas criado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) em parceria com o Instituto UKA ? Casa dos Saberes Ancestrais, que reconhece o trabalho inédito da escrita literária criada por indígenas.