Destaco que nesse livro, de uma maneira ou de outra, a solidão humana se apresenta em várias faces, nem sempre pelas mesmas motivações, mas certamente por um aspecto poético comum, que é o de não aceitar a vida como ela é, apontado sempre para uma saída contaminada de esperança. Roveri vence qualquer niilismo com argumentos límpidos, sem trapaças e muito menos a necessidade do confronto com a vilania. Sua visão não carece de maniqueísmos tolos, ao contrário, se esbalda no encontro de generosidade de suas personagens.