O que existe depois da morte? Por que se vive morto, ao longo da própria vida? O que leva um indivíduo realizado, econômica e profissionalmente, a suicidar-se? Numa narrativa que se desenvolve, retroativamente, no tempo e no espaço, Os Jardins de Albia perfaz uma história comovente, de personagens variados que revelam ao leitor que a morte tem mais a ver com a falta de perspectiva de vida, no percurso da existência de cada um. Matar-se, contudo, não é a solução para nada, pois entre a ausência de vida e a consumação da morte, o suicida padece situações que jamais imaginara, enquanto vivo.