"Quanto vale um baú cheio de ouro?" Com esta pergunta tem início uma narrativa supreendente, na qual uma troca leva à outra, fazendo com que a história pareça não ter fim e o mundo fique "meio de cabeça para baixo". E que criança não gosta disso? Que criança resiste ao exercício da velha e boa arte da troca? Que criança não se encanta por aquela dúvida que surge de repente onde antes parecia reinar uma verdade absoluta? Pois esse livro, que constrói e destrói valores como uma divertida brincadeira, conquista o pequeno leitor já na primeira frase, ao mesmo tempo em que revela, página após página, que todos os valores são sociais, construídos e relativos.