Em 1989, 21 anos depois do emblemático 1968, o jornalista e romancista Zuenir Ventura lançou 1968 - O ano que não terminou, um clássico da não ficção brasileira. Sua investigação sobre o período, no entanto, não parou por aí. Para Zuenir, era preciso também averiguar onde se ouviriam os ecos dos sonhos e as desilusões de uma geração que ao menos pretendeu mudar o mundo. Para isso, investigou a maneira como os jovens da primeira década do século XXI se relacionavam com seus próprios corpos, com os corpos dos outros, com as drogas, com a política, ouvindo os filhos da revolução que não aconteceu. O resultado foi 1968 - O que fizemos de nós, lançado originalmente em 2008 e que viria a se firmar como outro clássico de um dos mestres do jornalismo brasileiro. Dividido em duas partes, Zuenir analisa aqui, primeiramente, o legado deixado pela geração 1968 e as mudanças na sociedade desde o lançamento original de O ano que não terminou.