... é necessário reconhecer que o potencial dos estudos organizacionais, pelo menos aquele hegemônico até agora, restringe-se a processos produtivos enquanto meios de sustentação da produtividade microeconômica (de bens e serviços). Os estudos organizacionais carecem de um pensamento cujo potencial tenha a sociedade como o seu marco decisivo, e não apenas o mercado. Assim sendo, teorias sociais que sejam referenciadas pela unidade dos contrários e não teorias organizacionais relatoras da funcionalidade, deveriam ser a orientação de tais estudos. A preocupação funcional, utilitarista, com os meios, só tem promovido o mal-estar da sociedade.