Há mais de 170 anos que homens sem lar e sem amor encontram, na Legião Estrangeira, um sentido para a vida que vale todas as dificuldades e riscos inerentes a servir no mais antigo exército mercenário do mundo. Uma das recompensas que levam ao alistamento na Legião é a cidadania francesa, e todo o legionário com três anos de serviço com boa conduta pode exigi-la. A Legião nunca teve dificuldades para atrair recrutas: ainda são rejeitados cinco em cada seis candidatos. Mas o que leva homens de tantos países e estratos sociais diferentes a aceitar a dura disciplina desta força lendária, dotada de um código de honra próprio do século XIX? E qual o motivo da relação de amor/ódio entre a França e os estrangeiros a quem ela paga para verterem o seu sangue por ela? Numa obra que lê como um verdadeiro livro de aventuras, Douglas Boyd explica este enigma, traçando a história da Legião desde a sua criação, em 1831, para travar as guerras coloniais da França, passando por dois conflitos mundiais, pelo Vietname e pela Argélia, até aos nossos dias, em que constitui uma moderna força de elite envolvida em operações de resgate, manutenção de paz e auxílio humanitário em todo o mundo.