O texto do autor, Luís Orlando Emerich dos Santos, trafega entre o existencial e o surreal. É essa coexistência, nem sempre muito pacífica, que cria um universo que espelha uma sutil, mas não poucas vezes cortante, reflexão filosófica da condição humana. Um homem em busca de seu próprio destino, sujeito às restrições que a vida impõe, envolto em seus problemas existenciais, através de uma linguagem que se alimenta do inconsciente e do irracional, do sonho e dos estados entorpecidos da mente.