Alberto Manguel narra a história de um modesto funcionário francês que faz da sua câmera fotográfica o instrumento de uma singular experiência erótica. Mais um lançamento da série de livros provocativos iniciada com Diário de um fescenino.Logo após a Primeira Guerra Mundial, a pacata cidade de Poitiers transforma-se inadvertidamente em laboratório para os experimentos eróticos de Anatole Vasanpeine, empregado da casa de banhos local. Com zelo de historiador e malícia de ficcionista, Alberto Manguel reconstrói o perfil de um personagem que os hábitos regulares e solitários tornam quase invisível a seus concidadãos. Mas que não se tome Vasanpeine por voyeur ou fetichista: ele é antes um "filósofo natural", cúmplice das formas que anseiam "atingir uma existência arquetípica", e sequioso, ele mesmo, de livrar o desejo erótico da incompletude e da melancolia que vêm no encalço de todo ato amoroso. E tudo vai bem, até que uma singular criatura, fragmentária e indivisível vem frustrar seu empenho e devolvê-lo ao tormento amoroso.Logo após a Primeira Guerra Mundial, a pacata cidade de Poitiers transforma-se inadvertidamente em laboratório para os experimentos eróticos de Anatole Vasanpeine, empregado da casa de banhos local. Com zelo de historiador e malícia de ficcionista, Alberto Manguel reconstrói o perfil de um personagem que os hábitos regulares e solitários tornam quase invisível a seus concidadãos. Mas que não se tome Vasanpeine por voyeur ou fetichista: ele é antes um "filósofo natural", cúmplice das formas que anseiam "atingir uma existência arquetípica", e sequioso, ele mesmo, de livrar o desejo erótico da incompletude e da melancolia que vêm no encalço de todo ato amoroso. E tudo vai bem, até que uma singular criatura, fragmentária e indivisível vem frustrar seu empenho e devolvê-lo ao tormento amoroso.