Este livro proporciona um encontro entre o jornalismo do passado e a complexidade contemporânea. Desvenda as sensações dos cronistas-flâneurs do final do século XIX, arautos do jornalista moderno, em sua busca pelas notícias nas ruas e becos cariocas onde elas aconteciam, espelhando-as com essa entrada do século XXI, quando as pessoas refugiam-se no interior de suas casas e recebem as informações pelas redes de comunicação eletrônicas sentadas em suas poltronas entre quatro paredes. O primeiro tempo é o da reinvenção da literatura, da crônica, da inauguração do jornal e do jornalista imerso na cidade, e o segundo, o da retirada para o abrigo, da informação no tempo real e do acúmulo de funções e de dispositivos, do profissional multimídia.