A “casa da poesia” tem dois cômodos: o do amor, onde se trama a intimidade, e o do elogio, onde se fazem as honras. Essa é a distinção que marcou a produção poética em todo o mundo islâmico durante o período que nós, ocidentais, chamamos de Idade Média. O autor deste estudo vai às origens do zajal andalusino, uma das formas de expressão da poesia árabe. Professor da USP, Sleiman busca entender de que modo as feições dessa literatura foram marcadas pelo tempo e pelo meio de sua produção. Sumário Prefácio – F. Corriente Introdução 1. A Qasídah e o Discurso do Classicismo 2. A Arte do Zajal 3. O Discurso do Zajal Conclusão Apêndices Introdução do Diwan Ibn-QuzmanTextosTexto 1Texto 2Texto 3Texto 4Texto 5Texto 6Os Sujeitos nas Seções TemáticasQuadrosEstruturas dos versos estróficos no Diwan Ibn-QuzmanO panegírico em qasidah e zajalOs temas do zajal no Diwan Ibn-QuzmãnOcupação dos destinatários do zajal panegíricoQasidah curta e muwassahahMetros halilianos do Diwan Ibn-QuzmanComparação diacrônica dos metros afins a qasidah e zajalMetros halilianos truncados da muwassahahGlossário Bibliografia