No dia 15 de agosto de 1990, no exato momento em que um acidente de carro numa estrada de riga, na letônia, matava viktor tsoi, líder da banda de rock kino, nascia na coreia do sul um menino, choi vitório, cuja vida viria a se entrelaçar à do roqueiro – um descendente de coreanos que morreu sem realizar o sonho de conhecer a terra de seus ancestrais. Assim, misturando realidade (viktor) e ficção (vitório), o autor montou um enredo envolvente, capaz de fazer rir e emocionar. No dia 15 de agosto de 1990, no exato momento em que um acidente de carro numa estrada de Riga, na Letônia, matava Viktor Tsoi, líder da banda de rock Kino, nascia na Coreia do Sul um menino, Choi Vitório, cuja vida viria a se entrelaçar à do roqueiro. Assim, misturando realidade (Viktor) e ficção (Vitório), o autor montou um enredo envolvente, capaz de fazer rir e emocionar. Ele usa a estrutura de uma fita cassete - com lado A e lado B, além de faixas ocultas - para contar como um garoto tímido e problemático, que não fala direito e é espancado por colegas de escola, encontra redenção após conhecer a música do roqueiro russo, até hoje um ídolo no panorama musical por conta da morte precoce, aos 28 anos. Além das letras de canções da banda Kino, cujos títulos nomeiam os capítulos, o livro traz entrevista de Kang Byoung Yoong (1975, Seul) e a cronologia de vida do músico - um descendente de coreanos que morreu sem realizar o sonho de conhecer a terra de seus ancestrais, e que agora ganha os cinemas do mundo: o cineasta Kirill Serebrennikov acaba de lançar Verão (2018), sobre Viktor Tsoi (1962-90) e seu amigo Mike Naumenko (1955-91), também personagem deste romance.