Mário Quintana publicou seu primeiro livro, A rua dos cataventos, aos 34 anos de idade. Desde então só conheceu a admiração de um número cada vez maior de leitores. Como ele mesmo diz, "tenho sido contemporâneo de várias gerações de leitores. Parece que a juventude, em diversas épocas, tem se identificado com a 'sopa de cultura' em que estou imerso". Na poesia, compõe versos com uma cadência e uma melodia que ele mesmo aproxima da música angustiada de Gustav Mahler; na prosa, permeia de lirismo as reflexões existenciais e filosóficas sobre o cotidiano.