Qual é o futuro do livro? O que nos ensina o seu passado? Revoluções como a de Gutenberg, no passado, vividas como ameaça, criaram novas oportunidades e esperanças. E a história do livro é inseparável desse roteiro, e inseparável também do da lembrança dos gestos violentos que reprimem, dos autos-de-fé à censura, para mostrar como a força do escrito tornou derrisória essa vontade obscura. Refletir sobre a aventura do livro é examinar a tensão fundamental que assombra o mundo moderno, dilacerado entre a afirmação das particularidades e o desejo do universal.