... Coube a Fedro, quando se iniciou na literatura, enriquecer estilisticamente muitas fábulas de Esopo, todas não escritas, mas transmitidas oralmente, isto é, serviam de aprendizagem, fixação e memorização dos valores morais do grupo social. Deste modo, Fedro, como introdutor da fábula na literatura latina, redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas, explicando-nos, todavia, porque teve tanto sucesso, séculos depois, pela sua simplicidade, na Idade Média. Fabulista da época dos imperadores Tibério e Calígula, nos primeiros séculos da era cristã e seguidor de Esopo, Fedro fez a sátira dos costumes e personagens da época. Por isso, com o grande incômodo que causaram as suas críticas, acabou sendo exilado. (Wikipédia). ... Coube a Geraldo de Castro Pereira enriquecer ainda mais as fábulas de Fedro, dando-lhes uma roupagem nova versificada, permitindo, com isto, uma nova forma de recordar e assimilar aqueles valores que motivaram tanto a Esopo, quanto a Fedro. A Editora Protexto coloca, com imensa satisfação, à disposição dos eleitores esta importante obra, que não pode ser ignorada por professores de todos os níveis do ensino do país.