Em registro bastante intimista, Azul escuro reúne um conjunto de poemas que surgem sob a epígrafe de Antonio Machado que nos diz: "En mi soledad, / he visto cosas muy claras, / que no son verdad". Assim, Alexandre Barbosa de Sousa nos mostra por meio de imagens de distâncias como "conformam" as expectativas às realidades que nem sempre se confirmam em relação à cidade, à mulher e aos pares.