A partir da acepção de Roland Barthes sobre mitologia o especial condão de naturalizar uma simples contingência , o autor desenvolve uma interessante discussão sobre os significados hegemônicos de saúde e doença, podendo muitas vezes ser resultado de escolhas equivocadas, cujas causas são sociais, econômicas e políticas. Seu objetivo é propor um modelo alternativo em que esses conceitos adquiram feições mais amplas. Para tanto, vale-se de argumentos de natureza lingüística, além de diversos outros, mostrando de que modo aqueles significados podem ser fundados e/ou manipulados pela mídia.