Neste livro a autora se debruça sobre a questão da ignorância, da ilusão e do conhecimento, estabelecendo pontes entre conceitos de Sara Paín e de Donald Winnicott por meio de um diálogo com atendimentos clínicos de duas crianças. Ao fazer-se aprendiz de seus pacientes, pôde captar como cada um deles faz aparecer, pela própria força de sua aparência corporal, a expressão de seu estado de ser no mundo. Oferece, assim, um modelo de diagnóstico e intervenção na clínica do desenvolvimento e aprendizagem e nos mostra que aprender é jogar e abrir-se ludicamente para a descoberta do mundo e de nós mesmos. Tal descoberta necessita ser feita em doses compatíveis ao amadurecimento do ser humano.