Um feliz acaso, aliado à curiosidade e à firme determinação de chegar às fontes primárias da origem de seu sobrenome por parte da Família Franzen, o genealogista e pesquisador Roberto Dillenburg Heberle, os primos Paulo Licênio Franzen, Cenira Franzen Schenkel, e Luiz Aníbal de Lima Fernandes, levaram a empenharem-se durante vários anos nesta agradável e afetiva tarefa. Imbuídos do mesmo objetivo, procuraram chegar às suas raízes mais profundas, e reaproximando os primos e primas. A oportunidade ocorreu quando Roberto Dillenburg Heberle solicitou as cópias de cada um dos primos citados acima, em suas pesquisas, e se aprofundou em localizar os descendentes, utilizando contato junto às entidades eclesiáticas, cemitérios, livros, e contatos telefônicos e utilização da Internet como Orkut, MSN e-mail, foi fundamental na localização de seus descendentes. Mathias Franzen, nascido em 10.12.1777, em Pünderich-Rheinland-Preussen sobre o rio Mosela, lavrador, falecido em 18.06.1860 na Linha do Hortêncio, Município de São Sebastião do Caí-RS, aos 83 anos de idade, sepultado no Cemitério Católico de Picada do Hortêncio-RS. De profissão sapateiro (fabricante artesanal), jamais imaginaria que seu nome fosse novamente lembrado, mais de um século e meio depois de chegado ao Brasil, a bordo do navio Olbers, partido de Bremerhaven, dando início a uma grande descendência. No Brasil, como um leque aberto lentamente, Mathias Franzen, sua mulher Suzana Masz e seus sete filhos deram início a uma enorme prole. Foram seguidos por: (AA) Josep Peter Franzen Peter 00 Catharina Hensel; (AB) Catharina Franzen 00 Jacob Kunh; (AC) Anna Bárbara Franzen 00 Johannes Wilhelm Werlang; (AD) Christina Franzen 00 Franz Dillenburg; (AE) Anna Maria Franzen 00 Johann Jakob Adam; (AF) Johannes Franzen (Filho) 00 Werlang Elizabeth Werlang; (AG) Gertrudes Franzen 00 Welschen Peter Welschen (ficou na Alemanha acamada, vindo mais tarde para o Brasil). Ao longo do tempo, muitos se destacariam, como o Capitão Jacob Franzen, o Capitão Johannes Franzen, o Major Pedro Franzen e outros. Hoje, como ontem, os Franzen continuam a prestar seus serviços à Pátria que os abrigou, nas mais diversas atividades. Mas também sabem que sua maior riqueza é a herança deixada por aqueles destemidos e esperançosos imigrantes que, um dia, resolveram atravessar o Atlântico e, aqui, começar uma nova vida, forjada na coragem, determinação e lealdade. Eis a razão deste livro.