O presente livro desvenda os limites e o peso da estrutura patrimonialista e produtivista do sistema, assim como a emergência de sujeitos em movimento num espaço significativo de aproximadamente trinta mil Conselhos. Mas a implicação da voz do povo acontece se, e somente se, a sociedade organizada se manifestar organizadamente nos Conselhos, com propostas e estratégicas configuradoras de uma outra sociedade, com liberdade, igualdade e justiça, ou seja, a sociedade precisa pensar-se além da própria sociedade e do Estado existentes, inclusive com voz e vez para os não-organizados. Essa ação está proposta neste livro de crítica às práticas existentes nos Conselhos.