Estudos recentes sobre as melhores práticas em gestão identificam uma forte relação entre cultura e desempenho organizacional. Dentre as diversas variáveis encontradas na cultura de uma empresa, as relações de confiança representam um crítico indicador de gestão para avaliar um ativo intangível de inestimável valor econômico e relacionado aos níveis de cooperação espontânea. Contratos e instrumentos legais são elementos necessários, porém insuficientes para garantir níveis superiores de motivação e cooperação entre agentes corporativos. A presença de confiança ajuda a reduzir consideravelmente os custos de transação. Ao contrário dos modelos de gestão que privilegiam a adoção de mecanismos coercitivos, como a pressão por resultados individuais no curto prazo, as melhores práticas revelam: as empresas que incentivam a associação voluntária entre seus colaboradores e adotam um estilo de gestão baseado em confiança podem ser muito mais eficientes.