As imagens vão contando as cenas de uma história simples e comovente. Uma criança lá no morro pega espuma e canudinho e faz bolha de sabão, que voa solta pelo ar, chegando até à janela de um prédio da cidade, onde um menino a vê maravilhado. Outras crianças também a veem, e o encantamento é o mesmo. A bolha reflete a comunidade onde mora o menino. Mas, ao toque da mão de um deles, a bolha se desfaz. O menino da cidade, então, copia a ideia. Com espuma e argolinha, ele solta ao vento uma bolha que reflete o ambiente onde mora, num silencioso e claro diálogo entre os dois espaços.