1952. Pela primeira vez em 77 anos de existência, uma mulher estava à frente do Instituto de Educação do Paraná, a mais tradicional escola de formação de professores do estado. Às vésperas da Comemoração do Centenário de Emancipação Política do Paraná, intelectuais forjavam uma série de ações de cunho político voltadas para a modernização do estado, num projeto de modernidade que visava torná-lo cosmopolita, dentre os quais Eny Caldeira. A trajetória da educadora, de sua formação familiar à gestão da Escola de Professores se configura num verdadeiro Percurso entre Modernidades.